Tudo que cessa é morte, e a morte é nossa
Se é para nós que cessa. Aquele arbusto
Fenece, e vai com ele
Parte da minha vida.
Em tudo quanto olhei fiquei em parte.
Com tudo quanto vi, se passa, passo,
Nem distingue a memória
Do que vi do que fui.
Tudo que cessa, Ricardo Reis
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
domingo, 11 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
Filho.
Quando alguém perde os pais fica órfão, quando alguém perde o conjugue fica viúvo, a dor de perder um filho será tão grande que nem há palavras que descrevam?
terça-feira, 6 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Sete Mundos.
A rainha dos Sete Mundos finalmente descera à terra. Os seus habitantes vislumbravam-na com uma admirável veneração.
Fazia tempo que ninguém tão importante descia ao planeta, lá do alto. Descera finalmente! Não sabia se chorar ou se rejubilar.
Dirige-se ela ao púlpito, convenientemente colocado, para mostrar a razão dali estar: -estamos em guerra - disse ela - temos que unir os Sete Mundos como nunca foram unidos e lutar pelo que acreditamos, de modo a prevalecerem os valores pelos quais nos regemos!
As gentes emocionaram-se, as gentes enraiveceram-se, as gentes foram ás tripas para terem coração.
Viveram os últimos dias antes do embarque como se fossem os últimos, despedindo-se de quem mais amavam: passeando com os filhos, fazendo amor com as esposas, dando um abraço ao pai e dando um beijo á mãe.
Para muitos seria mesmo o último dia.
Embarcaram.
Partiram.
Guerrearam.
Defenderam.
Atacaram.
Morreram.
E os que ficaram?
Choraram pelos que não voltaram.
Fazia tempo que ninguém tão importante descia ao planeta, lá do alto. Descera finalmente! Não sabia se chorar ou se rejubilar.
Dirige-se ela ao púlpito, convenientemente colocado, para mostrar a razão dali estar: -estamos em guerra - disse ela - temos que unir os Sete Mundos como nunca foram unidos e lutar pelo que acreditamos, de modo a prevalecerem os valores pelos quais nos regemos!
As gentes emocionaram-se, as gentes enraiveceram-se, as gentes foram ás tripas para terem coração.
Viveram os últimos dias antes do embarque como se fossem os últimos, despedindo-se de quem mais amavam: passeando com os filhos, fazendo amor com as esposas, dando um abraço ao pai e dando um beijo á mãe.
Para muitos seria mesmo o último dia.
Embarcaram.
Partiram.
Guerrearam.
Defenderam.
Atacaram.
Morreram.
E os que ficaram?
Choraram pelos que não voltaram.
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Letras
sábado, 3 de outubro de 2009
De volta.
Apesar de uns contratempos vou manter o blog.
Faz sempre falta alguma coisa inútil para ler.
Tenho dito!
Faz sempre falta alguma coisa inútil para ler.
Tenho dito!
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