domingo, 31 de janeiro de 2010

BCM (Biologia Celular Molecular).

CAMs (Cell Adesion Molecules) – glicoproteinas integrais transmembrana responsáveis pela aderência entre as células; receptores da superfície especializados em reconhecer outras células e a elas aderir, para construir os tecidos e órgãos. Ex: caderina (interacções homofilicas), integrinas (interacções heterofilicas).



Vou precisar de me lembrar desta e de mais umas trezentas definições e/ou descrições na próxima quinta-feira.

God help me!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Gestão de tempo.

Nunca fui muito bom com isto. Tinha sempre problemas em gerir o tempo que tinha. Principalmente o tempo livre.

Entretanto cresci e comecei a ter mais e novas responsabilidades. Houve uma necessidade de aprender a gerir o tempo. De saber o que fazer em cada momento ou mesmo de quando fazer.

As coisas mudaram ainda mais quando vim para a faculdade. O dia tinha que ser pensado ao minuto: acordar, tomar banho, tomar o pequeno-almoço, apanhar o metro e começar as aulas. Vir para casa, preparar o jantar, cuidar das minhas coisas, estudar e dormir. tinha tudo que caber em 24h. Ao longo do tempo coisas novas entraram na equação e algumas saíram. Foram bem mais as que entraram. Porém, as 24h tem que chegar. Aprendi a roubar um bocadinho de tempo em cada uma das coisas menos importantes para o poder despender com o que realmente importa.

É um processo de aprendizagem, e que fará muita falta no futuro.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Infelizmente.

Vou fazer uma pausa no blog. Não deve ser mais de uma semana.

Não tenho espírito para continuar. Sinceramente também não tenho paciência. Ideias não faltam, não sei é como as transpor da mente para o aqui.

Não demoro.

Volto já.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

www.coisasimprevisiveis.blogspot.com

Abri o blog faz tempo. Sentia necessidade de mostrar o que pensava, o que sentia, o que queria mostrar. Era uma necessidade minha, preciso do blog para mim, não para agradar ninguém.

Com o tempo fui ganhando leitores que começaram a seguir o meu trabalho. Uns concordavam com o que escrevia e outros nem por isso, geraram-se discussões saudáveis onde mostrávamos diferentes pontos de vista. O feedback, as discussões e os elogios fizeram valer a pena o tempo despendido em frente ao ecrã.

Nunca escrevi para agradar ninguém e sempre fiz as coisas à minha maneira (salve quando me mostravam que não era a melhor). Sinto-me feliz pelo que consegui: cativei pessoas só por me mostrar como realmente sou.

Não vou deixar de escrever uma coisa que quero porque tenho medo que não gostem. O nome do blog não diz tudo, mas diz muito.

A todos os que lêem pensam e voltam o meu obrigado.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Mosquitos.

Quando entram cá em casa quase comem vivos os meus colegas. Em mim nem tocam!

Será do tipo de sangue?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Exame.

Amanhã tenho exame com o professor de quem mais gosto. Tenho a certeza que sou o seu aluno favorito. NOT.

Vamos a ver no que dá!

domingo, 17 de janeiro de 2010

Travian.

Perfil


Capital


Foi um ano de jogo. Aprendi muito, conheci pessoas espectaculares, fiz grandes amigos. Perdemos. Mas ganhamos muito mais.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Quero.

Quero fazer-te feliz.

Quero ser feliz.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Exemplo.

Todos temos os nossos heróis. Não aqueles de infâncias, mas aqueles para quem olhamos e pensamos "gostaria de ser como ele". Todos temos.

Existem aquelas pessoas que nos fazem trabalhar mais para os alcançarmos, aquelas pessoas que fizeram alguma coisa que gostaríamos de fazer, aquelas pessoas que tiveram a coragem que nos faltou para fazer alguma coisa. Os heróis. Pode ser aquele bombeiro que salvou duas crianças de um incêndio e que nos faz querer salvar o mundo ou pode ser aquele empresário que partiu do nada e agora manda em metade do país e que nos faz acreditar nos nossos sonhos. Os heróis existem e são precisos. Os exemplos fazem falta.

Vejamos, alguém que não tem um exemplo, uma pessoa que cujos objectivos alcançados, a força ou qualquer outra capacidade seja a nossa meta não tem como saber se o que fez é pouco, se é suficiente ou se se tornou num herói.

Tenho os meus heróis, desde pessoas que já salvaram outras a pessoas que já alcançaram objectivos aos quais me proponho. São os seus exemplos que me fazem mexer o rabo e fazer-me à vida. Foram essas pessoas que me mostraram que é possível.

Vejo muita gente com falta de heróis, quer pela cada vez maior descrença nas pessoas, quer pela falta de exemplos que se vai começando a notar. Isso entristece-me.

Por favor, ganhem coragem, cheguem-se à frente, sejam heróis. Não queremos uma geração que não tem objectivos, que não tem em que acreditar.

Heróis precisam-se. Exemplos precisam-se.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Haiti.

É o país do voodoo, é um país das caraíbas, é um país pobre, é um país sem meios. Pouco mais sabia sobre o Haiti.

As noticias sobre o terramoto começaram a inundar os noticiários e a internet. É preocupante. A previsão mais optimista aponta "apenas" para uns módicos 100 mil mortos, enquanto que as mais pessimistas (e quem sabe realistas) apontam para 500 mil. Qualquer um dos números é simplesmente aterrador. São centenas de milhares de vidas ceifadas numa questão de segundos e 8 milhões de vidas profundamente afectadas. Acredito que não haja uma única família sem alguém morto ou desaparecido. Não sei qual a pior das dores, se a da morte de um ente querido se a da incerteza do paradeiro e/ou da condição de alguém. É a dor que se junta ao caos.

Não há muito que se possa fazer (falo de nós, os cidadãos comuns). Apenas rezar (aqueles que acreditam nalguma entidade superior) e tentar transmitir algum tipo de esperança.

Espero que os que podem (por exemplo o super-poderoso vizinho EUA) mandem ajuda, de modo a tentar que a tragédia não tome ainda maiores dimensões com a falta de comida, com a falta de água potável, com a falta de cuidados médicos, com a falta de todos e quaisquer meios, mesmo com a falta de esperança.

Que tudo corra bem, e que hajam boas noticias pelo meio de toda esta tragédia.

Rui Unas.



Como o compreendo senhor Unas, como o compreendo.
Obrigado pelo print screen Rita.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Noite.

Existem coisas que nos tiram o sono.

Dou voltas na cama vai para 3 horas e não consigo adormecer. Não tomei nada que pudesse hipoteticamente tirar-me o sono.

Andam coisas a vaguear na minha cabeça que não me deixam dormir. Por muito que queira e tente não saem. Nem vão sair. Melhores noites de sono virão, até porque esta já está perdida. Vou ficar por aqui a vaguear até o sono aparecer.

É chato querer dormir e passar a noite em branco...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Jumper.

Pedro acabara de finalizar o trabalho que lhe tinha sido proposto. Arrumava a mala e preparava-se para partir quando se ouviu um estrondo. Tinham descoberto onde se escondia. Era tempo de dar corda aos sapatos. Corria e saltava como nunca. Estava à beira do precipício. Via a vida a fugir-lhe por entre os dedos como nunca acontecera.

Há mais de quinze anos que andava no ramo, mas nunca as coisas lhe pareceram tão feias. Como o tinham descoberto? Que erro tinha cometido? O que teria corrido mal agora? Será que com os anos se tinha começado a desleixar? Os erros mais estúpidos tinham acabado com os melhores do ramo.

Chegou a um beco sem saída. Já lhe estavam à perna, não havia nada a fazer. Conformou-se, os seus tempos de caloteiro tinham acabado.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Pescador.



Tirei esta foto num dos últimos dias das férias de Natal. Um dos poucos momentos em que não chovia e em que o vento deixava este senhor pescar em cima de uma rocha com uns bons 25 metros.

sábado, 9 de janeiro de 2010

O raio do tempo...

As noticias de abertura dos noticiários tornaram-se rotineiras. São as tragédias do costume (os senhores que rebentam coisas e os senhores que matam gente) e são os estragos do mau tempo. Tudo perfeitamente evitável. Explico melhor: tudo causado por nós (nós, humanos), logo evitável.

Tornou-se rotina ver noticias de ataques suicidas num país qualquer que só tem areia e petróleo. É o dia-a-dia de quem lá vive. Já quase nem se dá importância. Afinal que importância tem um atentado que matou 70 civis quando caiu uma bancada do Circo Chen. A triste rotina. Os "acidentes" provocados pela nossa natureza humana.

Meia Europa está parada. São aeroportos fechados, tráfego marítimo congestionado, cidades costeiras evacuadas. Porquê aceitar o Tratado de Copenhaga? Afinal as coisas andam bem, nem têm acontecido nada fora do normal. Do normal dos últimos anos: continua tudo a mudar bruscamente.

O raio do tempo...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Facebookódependência.

Assistimos à imersão de um fenómeno chamado Facebook. Já existe faz tempo, mas no último ano assistimos a um aumento exponencial no número de registos e na quantidade de horas passadas nesta rede social pelos seus utilizadores.

Porquê?

Penso que a rápida explosão deveu-se ao facto da comunicação e interacção entre as pessoas ser mais facilitada e mais diversa do que nas outras redes. Desde o chat aos jogos onde somos levados ao vicio por uma rápida evolução inicial. Uma mistura de entretenimento com socialização. Uma falsa socialização, no que à minha opinião diz respeito.

Entristece-me ver que muita gente troca a interacção humana (nalguns casos já quase inexistente) por trocas de comentários. São amigos, é certo, mas falta a, quanto a mim, essencial troca de experiências humanas: os olhares, os toques e os sentimentos.

Um vício?

Vou ao Facebook quase todos os dias. Passo cerca de 15 minutos. Passava mais, é certo, mas decidi impedir que se tornasse um problema. Vejo as actualizações, os comentários, os pedidos de amizade e falo ocasionalmente com alguém. Sinto que é importante manter-me em contacto com os meus amigos das redes sociais, mas de uma maneira saudável. Passaria facilmente uma semana ou um mês sem fazer login.
Muita gente passa a barreira do saudável. Passar metade do dia ou, nalguns casos, o dia todo em frente ao ecrã enfiado numa rede social não pode ser benéfico. É um vicio, e os vícios não são saudáveis. As pessoas deixam de se relacionar (nos Estados Unidos um estudo provou que cerca de 20% dos divórcios nas terras do Tio Sam são causados pelo Facebook! Imagino o desespero de uma esposa, de um marido, de uma namorada ou de um namorado enquanto espera pela outra pessoa enquanto esta a pretere para uma rede social), as pessoas deixam de trabalhar, as pessoas deixam de estudar.

Não tenho nada contra este fenómeno, antes pelo contrário. Devem-se criar amizades que podem ser desenvolvidas no mundo real, não apenas no mundo virtual.

"Seja responsável, beba com moderação", "o tabaco mata", e, porque não, alguma frase em relação a (mais) este vício?

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

"Bonito ou feio?"

É o titulo de um artigo que li num jornal hoje de manhã.

Acho que as definições de bonito e feio são muito relativas. O que é belo hoje não é o que era belo no inicio do século passado. Os ideais mudaram. A imagem mudou. A sociedade evoluiu (ou regrediu, dependendo da opinião de cada um).

Achariam as mulheres de hoje em dia bonito um senhor de peito cheio de cabelo bonito? Tendo em conta as tendências, acho que não. As senhoras do pós-guerra na década de 40 teriam opinião diferente. Deixou de ser belo? o que mudou?

O homem é o mesmo, parece o mesmo que sempre pareceu. Mudaram as definições, as modas e as tendências. Não é bonito ter pêlos a cobrir todo o peito, diz a sociedade. Contudo, as senhoras que viveram nos tempos em que era bonito dirão não a essa tendência, dirão que ainda é bonito. Mas não são elas que impõem as tendências.

Expus este caso, o dos pêlos no peito, mas poderia ser qualquer outro caso: o ser gordo ou não, o ter pêlos nas pernas ou não, o ter o nariz comprido ou não, muitos - foram tendências que mudaram, não coisas que deixaram ou passaram a ser bonitas.

Acho bonitas coisas que outras pessoas podem não achar.

Acho que o bonito é o que é agradável aos olhos de quem vê, é o que nos faz reagir de determinada forma, é algo que nos causa alguma sensação em concreto.

"A beleza está nos olhos de quem a vê."

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Casamento homossexual.

O tema está na moda. Corre tinta por todos os lados. Toda a gente opina. Nem todos dão a cara pela sua opinião.

Vivemos num país livre, tal como devo aceitar o facto de alguém gostar de uma pessoa do mesmo sexo a minha opinião deve ser aceite. Não quero que a minha opinião transmita uma imagem de uma pessoa homofóbica, pois tenho amigos que fizeram a escolha de gostar de pessoas do mesmo sexo e não fiquei mais ou menos amigo por isso.

O assunto domina a actualidade. Deverão os homossexuais casar?

No que entendo por casamento: não. Para mim o casamento é o que para a maior parte das pessoas deixou de ser: uma união entre marido e mulher, um compromisso para toda a vida, a base de uma família. A sociedade de hoje fez o favor de destruir os valores do casamento, o que ajuda a confundir as coisas. Uma imagem fraca do casamento ajudou a fazer com que o patamar do casamento parecesse atingível.

Não tenho qualquer tipo de oposição a que os casais homossexuais tenham uma união legal mas, por favor, não a chamem de casamento.

O casamento foi banalizado. Casa-se e "descasa-se" com uma facilidade e frequência assombrosa. Parece um jogo. Quebram-se promessas que seriam para a vida. Espezinha-se. Não há o sentido de compromisso, não há o sentido de união, não há o sentido de família, não há amor. Banalizado.

A palavra casamento quase perdeu o sentido. Não tirem o que ainda resta...

Juntem-se, arranjem uma casa, assentem e vivam felizes.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Orgulho.

Senti-me orgulhoso quando em plena passagem de ano, com a música a "bombar" e com muita gente a andar de um lado para o outro alguem se lembrou de me vir dizer que lia o meu blog e gostava do que aqui lia.

Fiquei orgulhoso de mim e o meu ego quase rebentou. Fez bem, pois afinal a noite não estava a ser tão boa para mim como gostaria.

Obrigado.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

2010.

Que seja um óptimo ano.