quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Splash.

Bom português.


O português é uma língua tão forte... aguenta cada facada!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Nabo.

Gostava imenso de ter um blogue todo moderno, com caixinhas para mandar um clique no like, para partilhar um posto ou para gostar da página. Era tudo muito bonito.
A verdade é que é muito complicado. Muito complicado. Demasiado complicado.

Lembro-me dos meus tempos áureos em que tinha metido na cabeça que era uma espécie de hacker e que conseguia fazer tudo de um pc. Pelos vistos sacar filmes, arranjar legendas, configurar o Windows e desligar e voltar a ligar o computador da tomada já são coisas vulgares. Toda a gente o consegue fazer.
Agora sinto-me um nabo no mundo da informática. Faço o básico e, sinceramente, pouco mais. Rio-me para dentro quando alguém vem ter comigo e diz "ajudas-me lá com um problema que tenho no computador? É que se bem me lembro percebias imenso daquilo". Percebia pois... mas agora os problemas não se resolvem com um simples desligar e voltar a desligar da ficha. Os vírus não morrem por isso...

Agora, feito o nabo informático que sou, tento uma e outra vez inventar umas coisas bonitas para o meu blogue. Não está fácil.

Acho que me vou ficar por textos, pensamentos estúpidos/lógicos/extraterrestres e por fotos espontâneas com relativa piada.

Atentamente,
um nabo.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ainda bem que...

Ainda bem que a melhor coisa do mundo (crianças) tem origem na outra melhor coisa do mundo (vocês sabem...)!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Por falar em manifestação...

A propósito de manifestações na minha rua: pessoal, querem fazer barulho façam, mas não me compliquem a vida. Não bastava já ter que andar à nora e à espera porque não há metro e os autocarros estão a funcionar precariamente (poucos, atrasados e cheios), tinha que levar com petardos rebentados à porta, cenas de pancadaria entre policia e delinquentes e com um medo constante de levar com uma pedra de calçada na cabeça.
Concordo com o facto das pessoas usarem o seu direito à greve para lutarem por um futuro melhor (e blá blá blá), mas custa-me que não percebam que o efeito que a greve teve foi mais negativo que positivo. O país parou, não produziu. Os aeroportos fecharam, ficaram lá fora os turistas que tanta falta fazem à nossa hotelaria, restauração e cultura. Os meios de transporte foram paralisados, tal como todos os que dependiam deles. À força. Há que perceber que apesar de não serem bonitas nem agradáveis, estas medidas são necessárias para garantir o cumprimento do acordo com a Troika, que é quem dá o dinheiro que faz possível colocar comida em muitas mesas. As medidas são um mal necessário.
Voltando à manifestação, falam muito da agressividade dos policias... mas o que realmente vi foram policias quietos a serem provocados, mesmo à porta de casa. Podem ter sido delinquentes que se juntaram ao evento, mas o facto é que tinham coletes identificativos de um dos blocos organizadores.
As ideias vão aparecendo, daí a estrutura do texto se calhar não ser a mais lógica.
Tivemos que pedir auxilio à Troika por uma simples razão: a governação irresponsável de que temos sido alvo nos últimos anos. Gastos acima das possibilidades e negócios ruinosos para o bolso do país, e tudo isto com um discurso optimista de que tudo iria ficar bem.
Para terminar duas coisas: governem bem o meu País e não me lixem a vida quando se quiserem manifestar.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sem título.

Veremos sempre a loucura de mão dada com a genialidade.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Lenine @ Aula Magna.

Pequena.

Era uma vez uma pequena, tão pequena.
Apesar de tão pequena, a pequena, sonhava grandiosamente.
Como os grandes, sonhava a pequena.
Não sejas mais pequena, ó pequena. Cresce e torna-te grande.
Torna-te grande como ninguém foi, e deixa de ser pequena.
Não há nada de errado com a pequenez, pequena, mas é melhor ser grande.
Hás-de ser.

"Tenho em mim todos os sonhos do mundo"

Sem título.

Hoje vi algures esta brilhante observação:

"Não julgues os preservativos pelo seu sabor".

Não imagino a quantidade de interpretações que se podem fazer...

domingo, 20 de novembro de 2011

Sem título.

Tenho esta incapacidade de terminar estórias da forma como elas deviam ser terminadas.

Sra da Esperança.


Esperança por dias de mar mais calmo.

sábado, 19 de novembro de 2011

Joy.

A alma enche, o coração dispara, as narinas abrem, a pupila expande, o sangue flui, a cabeça foca.

F*****e, o que é?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Carlos.

Como quem quer mas não pode, o Carlos lá lhe pôs a mão nas costas. Estavam frias, e ela gelou. Mexeu e remexeu e nada de encontrar o raio da aranha. Por momentos pensou senti-la a fugir por entre os dedos, mas nada...
O pai da Dalila, envergonhado com toda aquela situação, reprimiu-os e fez com que acabassem com aquela cena caricata. Nervosos, quer pela tenra idade, quer pelos raspanetes que se aproximavam ao longe, esconderam-se. Ela no armário da escada, ele debaixo da enorme cama do quarto de hospedes. O pai, de nome Afonso, bradava pelos corredores da casa à procura daqueles dois excomungados.
- É bom que apareçam! - deixava escapar por entre o enorme bigode que lhe enfeitava a cara - É que se não for a bem é a mal!
O medo começava a revolver as entranhas de ambos.
A fúria do pai aliada à cumplicidade para com ele que a mãe tinha só podia resultar numa coisa: palmadas até deixar de sentir o rabo, e isso, não ia acontecer. No momento em que pensava isto tudo, Carlos soltou um grunhido de desespero que alertou o pai.
Agora andava o velho a revolver o quarto onde a tia Lurdes e o tio José dormiam sempre que lá iam. O som que ecoava pelo quarto de portas a serem abertas. Em pânico, e já com pele de galinha, d'um salto saiu de baixo da cama e saltou da janela para a rua. Correu até mais não poder! Correu, correu e correu!
Foi para o único sitio onde se sentia seguro, o único sitio que sabia ser só seu.
De facto, aquela margem do lago, com a água a abraçar serenamente a terra, com os peixes mais corajosos a nadarem com os dorsos fora de água e a brilhar sobre o sol alaranjado daquele fim de tarde faziam daquele o lugar ideal para pensar na vida e abstrair de todos e quaisquer problemas.
E foi então que pensou no que tinha feito.
"Porque fui brincar com a aranha de estimação do pai?"

Puto estúpido... estava a pedi-las...

Sem título.

Tens o poder nas tuas mãos
de fazer com que tudo aconteça.
Segue,
não desistas.
Inspira, uma e outra vez
e foca-te
no futuro,
longínquo, talvez
mas num futuro.
É teu
e só depende de ti.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sem título.

A capacidade que temos de mover forças interiores é do nosso completo desconhecimento.
E isso é observável quando damos um traque que pensávamos ser silencioso e acabamos por descobrir que aparentemente acordou o prédio inteiro.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Seen live.

Já assisti a muitas actuações ao vivo... Umas valeram a pena, outras não.

As que valeram:
2manyDJs [Dj]
Alex Kanakis [Dj]
Alex Guerrero [Dj]
Ana Carolina
André Sardet
Bitch Boys [Dj]
Blasted Mechanism
Blind Zero
Boss AC
Brandi Carlile
Calvin Harris [Dj]
Clã
Classificados
Colbie Caillat
Corvos
Da Weasel
Dark Angels [Dj]
David Fonseca
Deep Insight [Dj]
Delicious [Dj]
Deolinda
Dezperados
Die Happy
Diego Miranda [Dj]
Dj Di Santo [Dj]
Dj Fernando [Dj]
Dj Vibe [Dj]
Double P [Dj]
Eagles of Death Metal
Easyway
Expensive Soul
Fatboy Slim
Fauvrelle [Dj]
Flor-de-lis
Fonzie
Flowing Tears
Frankie Chavez
Gabriel, o Pensador
Gentleman
Grouse [Dj]
HI-Tech2 [Dj]
Hoje
Homens da Luta
João Pedro Pais
Jorge Palma
Kathy [Dj]
Kika Lewis [Dj]
Klepht
Kumpania Algazarra
Las Orishas
Lenine
Liquido
Los Hermanos
Lúcia Moniz
Mafalda Veiga
Mercado Negro
Mercury Rev
Mogwai
Moonspell
Morcheeba
More Than a Thousand
Morpheus [Dj]
Motiv8 [Dj]
Nuno K [Dj]
Oioai
Paulo Gonzo
Pedro Abrunhosa
Pedro Cazanova [Dj]
Pedro Khima
Peixe:Avião
Per7ume
Pete tha Zouk [Dj]
Placebo
Pluto
Rádio Macau
RAMP
Reamonn
Rihanna
Rita Guerra
Rui Remix [Dj]
Rui Veloso
Sam the Kid
Sergio Delgado [Dj]
Sherpa [Dj]
Slimmy
Soulbizness
Stream
The Fox [Dj]
The Gift
The Kooks
The Prodigy
The Temple
The Ting Tings
Tributo a Pink Floyd
Tributo aos ABBA
Vanessa da Mata
Wraygunn
Xutos e Pontapés
X-Wife
Yves Larock [Dj]
Zombie Nation [Dj]

Repetia-os todos. Boa música proporciona bons momentos.

domingo, 13 de novembro de 2011

Fantasmagórico.



No meio das fotos que tirei ficou esta. É das piores, mas foi a que mais gostei.

sábado, 12 de novembro de 2011

Coerência.

Opinar é importante.
Num mundo cada vez com mais preconceito e mais discriminante temos que marcar posição. É necessário manter a individualidade. Com isto não digo que se devamos ser do contra ou que não devamos seguir as massas. Se acharmos que é a opinião de todos é a correcta devemos, então, segui-las, não devemos fazê-lo apenas porque sim, ou apenas porque "é assim que todos pensam".
Outro ponto muito importante no opinar é manter a coerência. Nunca devemos mudar infundamentadamente de opinião, muito menos para a direcção oposta. É importante, para que a nossa opinião seja tomada em conta, que mantenhamos um grau de coerência elevado e uma sequência lógica de pensamentos e opiniões. Não devemos achar que algo é totalmente errado e dois dias depois estar a fazê-lo. Perde-se a credibilidade e a imagem é mudada, é errado para com nós mesmos.
Esta é uma opinião minha. Pode ser tida em conta, se acharem que sou coerente, ou não, se acharem que não o sou.

É só mais uma...

Sem título.

Isto está um bocado "amaricado"... mas é só uma experiência!

Joy.



Esta foto é da Páscoa de 2010, e mostra uma das duas cabras que naquela altura tínhamos no quintal após dar à luz 4 cabritinhos.

All this.

I got this thing, this little thing. It is my secret, it is the only secret I got.
I could share it, but I will not, because it is mine.
I got a handfull of sunshine in my pocket, and it is mine, just mine, it is not to anybody else.
I got this love in my heart, all this love. It is mine, just mine, and this time I will not give it to anyone but myself.

Mudança.

Ele descia a rua, como todos os dias. Enchia os pulmões com o fumo dos carros que passavam, como todos os dias. Cantarolava e assobiava, como todos os dias. Via as mesmas pessoas de todos os dias. Porém, não era só mais um dia qualquer.

Ao passar por uma paragem de autocarro, como todos os dias, viu a senhora estendida no chão. Inanimada, desprovida de vida. Paralisou, gelou. Olhou em redor, clamou por ajuda. Parecia que de um momento para o outro a rua ficara deserta. Nem sinal de viv'alma!

"Não a posso abandonar assim" pensou. Era a primeira vez que contactava com um morto, com alguém cuja alma já não estava. Sentia um vazio que o preenchia.

O medo passou, e só conseguia pensar em qual seria a história daquela senhora. Teria filhos ou netos? Também passeava pelas ruas todos os dias como ele? Iria deixar saudades? Iria mudar alguma coisa?

A ajuda chegou. Inútil para a pobre dama que já vagueava às portas do purgatório, mas de extrema importância para o pobre jovem que ainda nem conseguia falar.

Não penses que pode ser só mais um dia na tua vida, pois ele pode sempre mudá-la.

Concern.

É normal a preocupação. Quem gosta cuida, e para cuidar é preciso preocupar.
É pena não haver um botão on/off para isso. Dava jeito. Evitava preocupações.
No entanto "they can do whatever they want, its not my fucking business".

E sabem que mais? Graças a Deus que não é.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sem título.

Repensando em cada momento, penso
no que seria de mim sem o que já vivi
sem o que vivo
e sem o que hei-de viver.

Ninguém. Outro que não eu.

Protesto.

O caso é sério. Regularmente juntam-se grupos de indivíduos descontentes com uma qualquer coisa e fazem barulho aqui ao pé de casa. É brilhante na medida que lutam, é desesperante na medida que não resulta.
Todos temos o direito de protestar e de reclamar os nossos direitos. Mas alguns abusam.
Há quem queira descansar...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A lua, lá no alto.

No terraço o tempo estava calmo. O vento não mexia, a brisa não arrefecia e o sol não cegava. Subiram todos até lá, um a um. Perfeita, a tarde.
Os amigos juntaram-se à volta da mesa, sentados nos bancos, nas cadeiras e nos colos. Cabiam todos, e mais houvessem. Entre amigos há sempre espaço. Chegou o anfitrião, quer dizer, não havia anfitrião, estivessem em casa de quem estivessem estavam sempre na sua casa. Amigos são família.
O dia foi-se apagando e a noite foi-se deitando sobre os telhados, como que observando todo o bairro por meio do seu olho amarelo brilhante lá no alto.
Falaram, contaram, conversaram, riram. O Verão aproximava-se a passos largos da despedida. Iria deixar saudades. Ele e as tardes de Verão. Irrepetiveis.

Esperar é sonhar acordado.

No meio de tanto mau tempo e de tanto tempo para pensar: "Esperar é sonhar acordado".

Tenho dito.

Arca.

Espero pacientemente como quem não tem mais por que esperar. Na rua chove abundantemente, um dilúvio.
Espero pacientemente na cadeira, espero pacientemente na outra cadeira, espero pacientemente na cama, espero pacientemente no chão.
Só se ouvem os beirais a mandar água para o meio da rua e os trovões que correm atrás dos raios que rasgam e iluminam o céu escuro.
Espero pacientemente. Onde anda a tua Arca, Noé?

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sem título.

A coberto da escuridão da noite subiram a rua. Correndo por entre carros e motas ali deixados à pressa, apressavam-se. Não havia viv'alma por perto.
O clamor tinha passado e, agora, escutava-se silêncio.
O cimo da rua parecia mais perto, e mais perto, e mais perto. Chegaram. Como em todo o sítio, nada. A praça encontrava-se despida de alegria ou de tristeza, de amor ou de ódio, de qualquer alma. Olhavam, ali, os três para o vazio que preenchia a rua. O vazio que os começava a encher.
Sentiam-se agora ainda mais perdidos, sós e desesperados. Rezavam para si mesmos, faziam juras ao Criador. Pediam como nunca pediram.
Ao longe acendeu-se uma luz. Uma réstia de esperança e um placebo de coragem. De mochila às costas seguiram, em direcção à luz.
Por entre tudo o que fora deixado para trás, fintavam. Os objectos e a sorte.
Já de ninguém dependia nada. Seria o que tivesse que ser.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Re-nascimento.

Sim, sei que não é assim que se escreve.
Sempre ouvi dizer que para nascermos tínhamos que morrer, que abandonar a antiga vida. Dar lugar ao novo.
Morremos para a vida no ventre da mãe para renascermos no mundo. Morre a inocência da infância para renascer a irreverência da adolescência. Morre essa irreverência para dar lugar à responsabilidade da vida adulta.
Morremos todos os dias. Morremos constantemente. Porém, qual fénix, sempre que morremos voltamos a renascer. Mais fortes, mais maduros, mais experientes. Com calo.

Até um dia. Em que morremos pela última vez neste ventre.

Renasceremos?