segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Fiat 500.


É o carro das mulheres. Digo mais, é o carro das mulheres bonitas. Vou tentar explicar a teoria.
O discurso, ao contrario do que normalmente acontece, vai parecer um pouco agressivo, machista e, se calhar, desrespeitoso, e isso porque é um discurso um pouco agressivo, machista e, se calhar, desrespeitoso.

Ora bem, um estudo cientifico (feito por mim e mais alguns amigos meus) observou uma amostra considerável (alguns de nós afirmam ser quase 200 carros/mulheres enquanto os outros dizem que estamos a contar os mesmos carros duas vezes e possivelmente nem temos uma amostra de 100 pares Fiat 500/mulher) da espécie em questão (parelha de Fiat 500 com a respectiva condutora) e chegou-se à conclusão de que em 90% dos casos temos uma mulher bonita e extremamente atraente atrás do volante, concluindo-se assim que o Fiat 500 é o carro das mulheres bonitas.
Não quer isto dizer que não hajam mulheres bonitas a conduzir outros carros, temos, por exemplo, o New Beetle, o Citroen C3 e, mais recentemente, o Audi A1 (que é um carro um bocado estranho, pois parece qualquer coisa nascida de uma relação de um Fiat 500, a mulher da relação, com um Audi A3, o homem, e que no fim a custódia da foi para a Audi...). Há mulheres bonitas a conduzir esses carros, mas por favor... se for uma rapariga e conduzir um Fiat 500 há 90% de probabilidade de ser bonita e fisicamente atraente.
Tenho a certeza que grande parte dos homens já tinha falado ou sequer pensado nisto, dai ter surgido a necessidade deste importantíssimo estudo cientifico.
Outra coisa que se notou durante o estudo foi que, ao que parece, os pombos também acham o carro extremamente apelativo.

Meninas, conduzam com cuidado, não me estraguem a estatística.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Sem título.

Depois de ter andado a passear pela blogosfera, cheguei à conclusão de que o meu blogue precisa de outra actualização. Uma actualização grande, a nível estrutural e estético.

Mas isso vai ter que ficar para depois dos exames...

sábado, 28 de janeiro de 2012

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Exames.

Já escrevi sobre os exames mais do que uma vez. Quando tenho que estar a estudar apetece-me escrever sobre a razão porque devia estar a estudar (maldito cérebro, que não consegue definir prioridades...).
Na época de exames ocorre sempre um fenómeno paranormal: surgem mil novos interesses, aparecem duas mil novas músicas, caem do céu três mil sites que "tenho que ver agora", emergem... vá, já perceberam...
Ontem, após o exame, decidi tirar o resto do dia para descansar. Não me apeteceu fazer nada. Não me apetecia jogar, não me apetecia ler, não me apetecia ver nenhum filme, até fui para a cama sem estar com sono. Hoje que devia estar a estudar, apetece-me jogar, escrever no blogue e até ler os artigos mais chatos que vão publicando no facebook. Já fiz brownies, já arrumei o quarto, já fui dar uma volta, já arranjei e continuo a arranjar todas as coisas possíveis para adiar o estudo, mas lá no fundo sei que vão-se esgotar as ideias e eventualmente vou ter que começar a estudar, é sempre assim.
Damn.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Mega treta.

Que os americanos tem a mania que mandam no mundo já eu sabia, mas nunca liguei muito a isso, mas agora passaram da mania ás acções.
Invadiram um punhado de países com a mania que iam levar a liberdade ao povo e a gente até engoliu, afinal mesmo sabendo que era por causa de petróleo e por causa de financiar a máquina industrial de guerra americana a cantiga do "levar a liberdade" até caia bem no ouvido. Fizeram isso e tudo bem, meia dúzia de países revoltaram-se, atiraram umas pedras e uns sapatos, gritaram na rua e pintaram numas paredes.
Agora sem guerras para travar (não por falta de candidatos a próximo país invadido, apenas porque é um momento delicado para começarem outra guerra...), os americanos ficaram com fome de criar transtorno a alguém. Qual a solução? SOPA.
A primeira baixa dessa guerra foi o site Megaupload, e, para que se tenha noção, a baixa que o Megaupload é para o país que é a Internet é comparável à baixa que seria, por exemplo, a cidade de S. Francisco para os americanos.
Podem invadir os paises que quiserem, podem dar cabo da economia, podem voltar a eleger um Bush, mas não dêem cabo do site que me fornece as séries online.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Ave César!

Olhou para o lado e viu um dos bárbaros avançar com um machado de guerra que parecia pintado a sangue na direcção do seu irmão. Gritou por ele e lançou-se na sua direcção. O tempo parecia ter abrandado, cada passo era dado mais devagar que o anterior, cada silaba que saia da sua boca voava mais devagar. O bárbaro parecia imune ao abrandamento, seguia a correr, empunhando o temível machado.
Por entre os corpos dos que já tinham caído na batalha, o legionário corria desalmadamente, sentia que se o machado descesse a réstia de alma que sobrava nele ia abandoná-lo. Já tinha visto demasiados amigos morrer por causa de um império decadente, demasiados haviam dado o corpo e a alma para que a obra megalómana vivesse. Já tinha visto os pais morrerem queimados pelos que se diziam aliados. Já tinha visto o seu outro irmão trespassado por uma lança como se fosse um animal. Tudo o que tinha estava agora ameaçado por um machado ensanguentado.
Os poucos metros que o separavam do bárbaro pareciam as imensas leugas que separavam a Bretanha, onde agora corria, da sua amada Germânia.
Num grito atirou-se de espada em punho para cima do enorme bárbaro que tinha o tamanho de um urso e cabelos que pareciam a crina de um cavalo e que maneja o enorme machado como se de um pau se tratasse.
A espada atravessou-o. O olhar do gigante bárbaro transparece surpresa, com o calor da batalha nem o tinha visto chegar. Morre ali mesmo, aos pés do pequeno legionário, cai como se de uma árvore se tratasse.
Chegou tarde, a sua espada atravessou-o, mas não antes do machado ter feito o seu amado irmão em dois. Cai sobre os joelhos e brada a Júpiter e a Marte. Enraivece-se e fervilha de ódio. O resto de alma que em si havia tinha ido.
Arrumou a espada e pegou no seu defunto irmão. Carregando-o ao ombro entrou pela floresta hostil como se de casa se tratasse.
Cavou com as mão até que delas não se visse mais nada que não sangue, e destroçado enterrou o ultimo que lhe era querido. As lágrimas caiam em cima da armadura do irmão, o som que faziam tornava-se arrepiante, tal era o silêncio na floresta.
Ao acabar pôs-se de pé, limpou as lágrimas, sacudiu a terra, limpou a lâmina da sua espada. Deu um grito do fundo das entranhas que gelou a já silenciosa floresta e correu de volta o cemitério que o campo de batalha se tinha tornado.
Naquele dia nem um bárbaro voltou, fosse homem, mulher ou criança. Nesse dia um romano deixou de ser gente.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Uma ou outra.

Das duas hipóteses que tenho, acabar o trabalho de Prótese Maxilo-facial e estudar Técnicas Laboratoriais de Ortodontia II, escolhi uma terceira. Não fazer absolutamente nada disso.
Ouvir música, ver o que há de novo no 9gag, escrever no blogue, ir buscar uma bola de gelado para comer no quarto (que com o aquecedor ligado já parece uma ilha nas Caraíbas... graças a Deus que é o senhorio que paga as contas...), arrumar a roupa que está em cima da cadeira faz já uma semana... tudo parece tão importante e interessante para fazer.
Até tenho a certeza que mal acabe de postar isto vou tirar uns minutos para pensar no sentido da vida ou para ir ver a tradução de uma música de uma banda lituana que um amigo meu postou no facebook. Tudo vai acontecer menos o que tem que acontecer.
É sempre assim.

Sem título.

Tou com aquele cansaço que só passa com umas férias.
Não estudo até à exaustão nem algo que se pareça. Mas estudo o suficiente para ficar cansado. Metade das cadeiras do semestre estão feitas e ainda nem estamos na fase de exames. Deu trabalho.
Preciso sair de Lisboa uns dias.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sem título.

É importante saber quando desistir.
Tão importante quanto saber como começar.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O meu quintal.


Todos os praticantes de caça-submarina tem um quintal.
Passo a explicar, o quintal é um lugar perto de casa e onde o caçador vai regularmente. O quintal também é conhecido por nunca deixar o caçador vir para casa de mãos a abanar e por dar um ou outro troféus.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

É só mais uma história. Parte 1.

Toda a história começa com alguém a fazer alguma coisa sem qualquer importância. Esta não é excepção.
O João era um rapaz calmo, que gostava de origami. Acrescentava autenticas obras de arte feitas de papel à sua já bastante considerável colecção sempre que podia. Os animais eram os seus predilectos: tentar passar a vivacidade do animal para um pedaço de papel dobrado um milhão de vezes era o verdadeiro desafio. Esta história começa assim. Com o João a fazer origamis. Eram ursos. Castanhos e pequeninos. Sentado na sua secretária, num dia como todos os outros.
Fazia uma dobra a seguir à outra, parecia que já começava a ver os ursos a passear pela planície do teclado do computador ou a subirem à montanha das folhas de trabalhos por fazer. A meio de uma outra dobra qualquer ouviu alguém a subir calmamente os degraus que davam para o seu quarto. Fez-se um momento de silêncio. Todos conseguem descobrir quem vem a subir os degraus: pela velocidade, pelo arrastar dos pés, pelo peso que coloca em cada passada, por quão ofegante fica por causa da maldita asma.
Não reconhecia os passos. Deixou de fazer o origami desinteressante com que começamos a história. Ficou a olhar fixamente para a porta, esperando ansiosamente para saber a quem correspondiam os passos de velocidade média, pouco arrastados, que batiam na madeira como se fossem duas pedras e que pelos vistos não faziam a alma que subia as escadas ofegar. Na sua mente já pintava uma mulher alta e de pernas finas, que subia confiantemente os degraus com uns saltos fabulosos. Nem mais, nem menos.
A porta começa-se a abrir, o coração como que pára durante um cagagésimo de um segundo. A excitação apodera-se dele.
Ao ver a sua prima Ana entrar no quarto não reage. Não reage porque não a reconhece. Na semana anterior haviam passado 9 anos que não se viam. Ela era agora uma mulher feita, e ele um engenheiro que ainda vivia com os pais e que só saia de casa para trabalhar.
Mas para esta história ter um desenvolvimento interessante e onde podem acontecer coisas bonitas como é suposto, tem que haver uma revelação importante e que lhe dê um rumo.
Nesta história vão haver duas.
A primeira revelação é algo que ambos os intervenientes sabem, mas que até agora foi omitido a quem lê. O João e a Ana não são mesmo primos, são apenas dois jovens que foram criados juntos. Viviam porta com porta, eram inseparáveis. Na inocência que só as crianças têm começaram a tratar-se por "primos". A coisa pegou. Eram primos.
Volvidos 9 anos era tudo diferente. Ainda se conheciam como poucos e já não tinham a inocência que outrora tiveram. A Ana perdeu toda a timidez e tornou-se uma mulher moderna ao ir para a faculdade. O João continuou tímido, como acontece muito na área pela qual se aventurou.
Sentaram-se na cama que estava cheia de roupa que se encontrava num estado entre "usada" e "para lavar". Puseram a conversa em dia. Falaram por horas a fio. Olharam-se várias vezes timidamente nos olhos.
O dia avançava a passos largos para o fim, até que a Ana pegou carinhosamente na mão do João e disse-lhe: "anda, tenho uma coisa para te mostrar".


Por agora não me apetece continuar... quando me der na telha sigo com a história.

Baixa no natal.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Talento.

Ando numa preguiça anormal. Não sei se por ter tanto para fazer ou se mesmo por talento natural para a coisa. Isto de ter muita coisa para fazer tem muito que se lhe diga. É chato, é cansativo e é desmotivante. Quantos mais volumes se acumulam na secretária, menos vontade há de olhar para eles. É como tudo o que existe em demasia, perde o interesse.

Voltando à preguiça, isto tem-me batido forte: tive um raio de umas férias ao grandes e nunca me apeteceu fazer nada relacionado com a faculdade. Quer dizer, gastei duas horas a fazer parte de um trabalho no último momento possível. Outra vez, não sei se deixo para o fim por preguiça ou se por saber que tenho melhores resultados a trabalhar sobre pressão.

Ainda esta madrugada estive a fazer 4 tabelas gigantes que tinham que estar prontas hoje, e verdade seja dita, fiz tudo bem e "num instante". Entretanto a entrega do trabalho foi adiada...

Em última análise, acho que o facto de deixar tudo para a última hora não tem a ver com preguiça, tem a ver com outra coisa qualquer. Chamemos-lhe talento(?).

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Sem título.

Por vezes apesar de estarmos felizes existe um vazio num canto qualquer da alma. Apesar de sorrir o tempo todo existe algo que atormenta discretamente.
Admito que a primeira vez que saí da ilha para vir para Lisboa estudar custou bastante. Depois deixou de custar.
O tempo passa e o mundo vai girando. Ninguém é poupado. Ninguém...
Subitamente voltou a custar sair do ninho para voltar à metrópole. A saudade dos pais e da irmã apertam, mas há sempre a certeza de vê-los mais uma vez. Por outro lado, os avós não estão a ficar novos. Custa cada vez mais deixá-los para trás, ver as lágrimas de um adeus que pode ser o último. Custa, muito, ver duas das pessoas que me viram e fizeram crescer a envelhecer.
Não foram só avós, foram, em conjunto com o meu pai e com a minha mãe, pais.

A Mariana, a mãe, o pai, a avó Mercês e o avô João são as pessoas mais importantes do meu mundo.
A eles obrigado por tudo.