quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Tirana.

O que me assusta no cancro não é a morte anunciada, quando o caso é terminal. O que me assusta é o sofrimento que traz. A quem padece, como a quem acompanha.

A minha avó, a chorar a morte do filho, sussurrava "doença tirana". 
Acho pouco. É uma doença filha da puta.


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