sábado, 20 de novembro de 2010
Rivalidades.
Tirei esta foto a primeira vez que fui à Guarda. É de uma gárgula que se encontra na Sé-Catedral da cidade.
O raio do bicho tem o rabo virado para Espanha. Rivalidades.
Etiquetas:
Imagens
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Nuestros hermanos.
Ontem vi espanhóis. Antes do jogo, felizes. Depois do jogo, calados.
Ontem vi jornais espanhóis. Antes do jogo, "Vamos a ellos". Depois do jogo, notícias sobre o jogo? Nem vê-las!
Olé!
Ontem vi jornais espanhóis. Antes do jogo, "Vamos a ellos". Depois do jogo, notícias sobre o jogo? Nem vê-las!
Olé!
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Dor.
Hoje numa aula de sociologia, por entre várias frases chave por parte dos oradores, fiquei "preso" a uma questão.
Qual será a pior dor de uma pessoa deformada por operações que lhe deram mais umas semanas/meses/anos de vida? A dor física proveniente dos tratamentos, a dor mental de saber que o tempo se está a esgotar, ou a dor psicológica da perda de identidade?
Não me atrevo a responder. Ou sequer a sugerir qualquer uma delas.
Será que a dor física? Aquela que desde pequeninos temos medo. Aquela que vai desde uma picada de uma agulha até um joelho esfolado. De um osso fracturado a um membro amputado. Sabemos que dói. Não sabemos o quanto pode doer.
Será a dor de ver o tempo a estreitar? Saber que não vamos viver tempo suficiente para arranjar alguém que nos complete, para ver o casamento do filho ou mesmo para ver a neta crescer. Angustia pensar nisso.
Será que a perda de identidade é pior? Por perda de identidade entendo sofrer tantas mudanças físicas ao ponto de alguém se tornar irreconhecível. Ou mesmo só diferente. Um dedo. Uma mão. Um braço. Uma perna. O cabelo. A cara.
Não anseio por descobrir qual delas a pior.
Haja saúde.
Qual será a pior dor de uma pessoa deformada por operações que lhe deram mais umas semanas/meses/anos de vida? A dor física proveniente dos tratamentos, a dor mental de saber que o tempo se está a esgotar, ou a dor psicológica da perda de identidade?
Não me atrevo a responder. Ou sequer a sugerir qualquer uma delas.
Será que a dor física? Aquela que desde pequeninos temos medo. Aquela que vai desde uma picada de uma agulha até um joelho esfolado. De um osso fracturado a um membro amputado. Sabemos que dói. Não sabemos o quanto pode doer.
Será a dor de ver o tempo a estreitar? Saber que não vamos viver tempo suficiente para arranjar alguém que nos complete, para ver o casamento do filho ou mesmo para ver a neta crescer. Angustia pensar nisso.
Será que a perda de identidade é pior? Por perda de identidade entendo sofrer tantas mudanças físicas ao ponto de alguém se tornar irreconhecível. Ou mesmo só diferente. Um dedo. Uma mão. Um braço. Uma perna. O cabelo. A cara.
Não anseio por descobrir qual delas a pior.
Haja saúde.
Etiquetas:
Letras
domingo, 14 de novembro de 2010
Anarquia.
Ecoam pelas ruas os medos de toda a gente. Desta vez são os manifestantes Anarquistas que usam a técnica de manifestação "Black Bloc". Assustam. Metem medo. Metem nojo.
Essas pessoas, que não fazem nada da vida, a não ser destruir, pilhar e "ajavardar", andam aos saltinhos pelo mundo a tentar combater o poder. Destroem lojas, onde trabalham pessoas normais, incendeiam carros, que pertencem a pessoas normais, partem vidros, que podem ser de casas de pessoas normais, e espalham o terror, incomodando a vida das pessoas normais. São uns autênticos anormais.
Dizem "Não à NATO, Sim à PAZ". A paz deles é feita de cocktails molotov e com pedras de calçada e pintada a sangue.
São anarquistas com lideres. São contraditórios. São infantis. São irresponsáveis. São uma nódoa.
Temos tradicionalmente dificuldade em lidar com problemas. As fronteiras começaram a ser controladas uma semana antes da Cimeira - como se fossem esperar para os últimos dias para entrar em Portugal. Temos forças de segurança mal preparadas e mal equipadas.
Tendo em conta o MO dos ditos Anarquistas, as condições em que o país se encontra e a preparação para a Cimeira, só vejo uma solução prática: tiro e queda.
Espero que não me venham a dar razão...
Essas pessoas, que não fazem nada da vida, a não ser destruir, pilhar e "ajavardar", andam aos saltinhos pelo mundo a tentar combater o poder. Destroem lojas, onde trabalham pessoas normais, incendeiam carros, que pertencem a pessoas normais, partem vidros, que podem ser de casas de pessoas normais, e espalham o terror, incomodando a vida das pessoas normais. São uns autênticos anormais.
Dizem "Não à NATO, Sim à PAZ". A paz deles é feita de cocktails molotov e com pedras de calçada e pintada a sangue.
São anarquistas com lideres. São contraditórios. São infantis. São irresponsáveis. São uma nódoa.
Temos tradicionalmente dificuldade em lidar com problemas. As fronteiras começaram a ser controladas uma semana antes da Cimeira - como se fossem esperar para os últimos dias para entrar em Portugal. Temos forças de segurança mal preparadas e mal equipadas.
Tendo em conta o MO dos ditos Anarquistas, as condições em que o país se encontra e a preparação para a Cimeira, só vejo uma solução prática: tiro e queda.
Espero que não me venham a dar razão...
Etiquetas:
Letras
sábado, 13 de novembro de 2010
O velhinho da Rua de S. Bento.
Pôs-se de pé, e seguindo pelo corredor abaixo, com a respiração ofegante, ia-se apercebendo do silêncio que se fazia ouvir por toda a casa. Assustava. Afligia. Matava.
Chegou, por entre um tombo e outro, ao fim do corredor. Abriu a porta e caiu sobre os seus joelhos. A vida não foi desenhada de maneira que os pais vejam os filhos morrer. Nem os netos. A realidade dura e crua apoderava-se do Avô. Redondos no chão, jaziam todos os que ela se lembrava amar. Pairavam as leves e breves memórias de uma vida feliz e recheada que tivera ao lado deles.
O dia do primeiro beijo da filha no, então, namorado. O casamento. O primeiro dente do primeiro neto. O primeiro jantar com todos os que, até àquele dia pelo raiar da manhã, compunham a família. Mais do que qualquer outro sentimento que lhe invadia a alma naquele momento, a solidão feria-o de morte a cada segundo que passava. Não era a dor, não era a saudade, não era a tristeza. Era a solidão.
Hoje, passado tanto tempo que nem ele consegue contar, passeia-se por entre ruas e jardins. Espera naturalmente o dia em que voltará a ver os que tanta falta lhe fazem.
É esta a sua história, Senhor?
Chegou, por entre um tombo e outro, ao fim do corredor. Abriu a porta e caiu sobre os seus joelhos. A vida não foi desenhada de maneira que os pais vejam os filhos morrer. Nem os netos. A realidade dura e crua apoderava-se do Avô. Redondos no chão, jaziam todos os que ela se lembrava amar. Pairavam as leves e breves memórias de uma vida feliz e recheada que tivera ao lado deles.
O dia do primeiro beijo da filha no, então, namorado. O casamento. O primeiro dente do primeiro neto. O primeiro jantar com todos os que, até àquele dia pelo raiar da manhã, compunham a família. Mais do que qualquer outro sentimento que lhe invadia a alma naquele momento, a solidão feria-o de morte a cada segundo que passava. Não era a dor, não era a saudade, não era a tristeza. Era a solidão.
Hoje, passado tanto tempo que nem ele consegue contar, passeia-se por entre ruas e jardins. Espera naturalmente o dia em que voltará a ver os que tanta falta lhe fazem.
É esta a sua história, Senhor?
Etiquetas:
Letras
Subscrever:
Mensagens (Atom)