sábado, 24 de maio de 2014

7 cidades, again.



Não me farto...

terça-feira, 20 de maio de 2014

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Sete Cidades.


Foi uma das mais belas vistas que já vi. E fico muito feliz por ter tido bom tempo para a apreciar decentemente.

Infelizmente a fotografia não consegue transmitir a real beleza do sítio.
Um autêntico presépio.

15.000!

15 mil visitas.

Obrigado pela atenção dispensada :)

quinta-feira, 15 de maio de 2014

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Enquanto andava em direcção ao pôr do sol, agarrou-lhe a mão. Com os olhos postos no chão sorriu. Não precisava olhar para ver a sua expressão. Sabia que também estava a sorrir.

Chegaram à beira da água, e com um sacudir dos pés, atiraram os chinelos para longe. Enterraram os pés nas águas amenas do Golfo. Andaram em frente, na direção da água que reflectia os raios alaranjados dos sol que já fugia pelo horizonte. Viraram-se um para o outro e olharam-se. Sorriram.

Até que veio um tubarão e comeu a perna a um deles. Bah.

Tou sem pachorra.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Dia da mãe.

Foi ontem, mas se usarmos o fuso horário dos EUA ainda é hoje.

Tenho a melhor mãe do mundo. Não só porque é a MINHA mãe, mas também porque atura todas as minhas merdas.

Love you mom.

P.S.: a minha outra mãe, a mamã mais velhinha, a minha avó também é a maior. Melhor que as vossas! Love you too grandma'!

quinta-feira, 1 de maio de 2014

"Arveres".


Deitado num banco a tirar fotos para o céu.

Esther.

Esther sempre se habituara a estar sozinha, desde pequena que via os pais a sair de manhã e a voltar depois do sol posto. Desde cedo que aprendera a desenrascar-se. Na escola, onde foi só meia-dúzia de vezes, nunca conseguira fazer amigos, nunca se sentira próxima com alguém. Era demasiado diferente, não era como os outros.

Nunca se tinha interessado por fazer amizade com ninguém, preferia o seu recanto, a sua paz. Mal sabia que assim devia ter sido, sempre. Mal sabia que devia ter ficado em casa naquela sexta-feira.

Numa sexta-feira qualquer, Esther saiu de casa, de mochila às costas, como sempre fazia. Desceu a calçada até à praça e passou pelas mesmas lojas e pelas mesmas pessoas de sempre. Aliás, eram quase todas as de sempre. Havia uma nova loja, com uma nova pessoa. Uma loja de velharias. Parou curiosa a olhar para a montra, e viu lá no fundo um rosto agradável, sorridente. Sentiu-se estranha, sentiu que tinha de entrar. Entrou.
Pegou na primeira peça que viu e dirigiu-se ao simpático sorriso para perguntar o preço. As palavras não saíram. Sentiu um calor a subir-lhe pelo peito. Nunca sentira nada parecido.
Deixou o vaso velho em cima do balcão, e saiu apressadamente, deixando o rapaz surpreendido a olhá-la.

Voltou lá, dia após dia, sempre com o mesmo fim e sempre com o mesmo resultado. Até que um dia foi ele a falar.

Cabeceira.

Normalmente estas horas não são boas conselheiras, pela experiência que tenho. Pelo menos quando estou acordado.

A cabeceira sim, é uma boa conselheira. E é p'ra lá que vou...
 
Há dias de merda, daqueles que nem vale a pena tentar remediar.
Há dias assim. E há dias melhores.

Vou ali deitar a cabeça um bocado.
Na cabeceira, para ver o que ela diz...