Neptuno/Poseidon.

Fantástico.

Não é fantástico quando alguém que não vemos durante meses venha ter connosco e pergunte sabiamente:

"Já estás cá?"

Apetece responder:

"Não, tu é que vieste a Lisboa e nem reparaste... tens que deixar de beber."

Noite de Dezembro.

Anoitece cedo. Os hábitos de Verão custam a desaparecer, mas ficar a passear na rua até as 9 já nem é opção.

Resguardo-me no meu quarto. Ligo o aquecedor. Ligo o portátil. Torna-se num serão agradável. A chuva a bater na janela e o vento a arrastar tudo o que apanha no quintal só me fazem ter mais vontade de continuar cá dentro.

Já são 7 dias de férias. Nunca saí para a "night". Sinceramente nem me importo. O sair à noite já não faz a falta que fazia. Já não tenho paciência para levar com chuvas torrenciais e ventos ciclónicos para ir beber um copo. Se der, deu, se não der, pouco me interessa.

É Inverno, já nada é como era há uns meses atrás. Nada. O tempo, a vida. Nada

Mau mau maria.

Este mau tempo deixa qualquer um de rastos. É a chuva, é o vento, é o mar revolto.

Já dizia alguém: "Raios e coriscos".

Começou.

Começam as visitas de Natal. Sou eu a ir a casa de pessoas que mal conheço e são pessoas que mal conheço a virem cá a casa. Fantástico!

E dizem que é no Carnaval que ninguém leva a mal.

Natal.

Tenham um feliz Natal em família.

Crónica de Natal.

Quanto mais falo e penso mais desiludido fico com as pessoas. Vejo milhões (sim, não são milhares, são mesmo milhões) de pessoas a celebrar o nascimento de alguém em quem não acreditam. Falsidades. Tomaram a festa como sua uma festa que era que era do Menino Jesus.

São trocados presentes aos milhares sem qualquer ligação ao verdadeiro simbolismo da época (nesta parte também me declaro culpado) enquanto os verdadeiros valores são espezinhados e esquecidos. Onde está a caridade? Onde está a partilha? Onde está o amor? Se todos fizéssemos a nossa parte o mundo seria um lugar um pouco melhor.

Voltando ao tema inicial, apesar de não ter qualquer tipo de preconceito, de ódio ou sequer de desrespeito pelas outras religiões, credos e crenças acho repúdio a hipocrisia que salta à vista quando vejo alguém que se diz ateu ou muçulmano a dizer que já fez as compras de Natal. Natal? O nascimento do Jesus em que não acreditam? Ou do fundador da Religião contra a qual lutam? Hipocrisias...

Mas enfim, deixo-me de polémicas e vou tentar espalhar amor e alegria pela casa e pela família. Apesar de não ser fácil, é a minha função.

Arriba.

Bah.

Não sou fotógrafo. Nem tenho uma câmara com uma objectiva toda xpto... Mas há momentos em que não precisamos de nada disso.

Curiosa.

Airplane.

E a viagem correu bem.

Agora vem uns dias duros. Não me vou habituar à tua ausência... vou apenas ultrapassá-la. Porque esta ausência não é para se tornar hábito!

Natal.

O tempo está frio. Chove. O agasalho dos cobertores faz querer ficar mais um bocado. O tempo passa. Penso em ti só mais uma vez. E outra. E outra. E outra.

Arranjo coragem para erguer-me. Há coisas que matam. Isto mata. Vou embora.

Dizem que os olhos são o espelho da alma. Os meus este Natal expressarão a falta que fazes. Melhores tempos virão.

Até para o ano, vêmo-nos em breve.

Suicídio.

Hoje à tarde a minha cabeça foi invadida por ideias e imagens estranhas. Provavelmente devido ao meu hábito de folhear tudo o que é revista. Suicídios.

Não me perguntem porquê, mas pensei nisso a tarde toda. O que levaria uma pessoa a fazê-lo? O que levaria uma pessoa a deixar tudo para trás? O que levaria uma pessoa a escolher o caminho mais fácil e o mais difícil ao mesmo tempo?

Não tirei uma única conclusão ao longo da longa tarde. Mas valeria a pena deixar de ver todos os sorrisos que nos fazem sorrir para fugir de um problema? Valeria a pena desistir de tudo por causa de alguém? Porque não escolher outro caminho?

Entre as muitas certezas que tenho (a que estás a pensar é uma delas, quem sabe a que tomo por mais certa) tenho a de que esse nunca será o meu caminho. Desistir? Nunca! Há que lutar!

Avião.

"Há duas coisas muito más que podem acontecer a um avião: não se aguentar lá em cima e vir parar cá abaixo." - Quim Roscas

Que o senhor que passeia por cima das nuvens não se lembre de fazer uma brincadeira na segunda-feira...

Reencontro?

Alguém com semblante carregado aguardava o autocarro. Outro alguém vem ter com ele. São indistinguíveis. Os seus rostos confundem-se. As suas vozes emaranham-se.

Curiosos, os transeuntes olham. Mas eles continuam abraçados. Não desligam do seu mundo.

Prossigo o meu caminho, mas continuei a pensar. O que teria sido aquilo?

Responsabilidade.

Um dos pesos que a responsabilidade acarreta é o de nos podermos tornar irresponsáveis.

Tiger Woods.

Decidi abordar uma das polémicas do momento: a traição do senhor do golfe.

Não compreendo o porquê de continuar um casamento quando já não funciona. Ou há uma tentativa de fazer com que funcione ou simplesmente acaba-se com tudo.

O senhor perdeu o que tinha de bom e mais importante na vida. A esposa, possivelmente a filha, o respeito da família, o respeito de todos e os módicos 120 milhões de Euros em patrocínios de marcas como a Gillete e Gatorade (para mim bem menos importante que qualquer uma das outras perdas).

Tenho umas palavras para si Mr. Woods: mantenha-o dentro das calças.

Faz falta.

Há coisas que mexem connosco. Desde um sorriso a um olhar, desde uma flor a um beijo, desde uma palavra a um gesto. Pode até ser alguma coisa que não significa nada para mais ninguém.

É certo que essas coisas nos fazem falta. Muita falta. Pensamos que não, mas a qualquer momento podemos precisar de um olhar, de um sorriso, de uma flor, de um gesto, de uma palavra, de um beijo. Não escolhemos quando precisamos, o quanto precisamos, porque precisamos. Simplesmente precisamos. Esteja a pessoa que nos pode dar isso na fila da frente ou a 100km, sentimos uma vontade de voar para os braços desse alguém.

Fazem falta olhares que denunciem o que vai lá dentro, fazem falta sorrisos que mostrem o quão feliz se está, fazem falta flores para fazer sorrisos, fazem falta beijos para construir sentimentos, fazem falta gestos que quebrem a rotina, fazem falta palavras que nos mudem mundos.

Eu mudei o meu. Estás à espera de quê?

Gordo.

Todos nos lembramos dos tempos passados em que o príncipe era alguém alto, musculado e encantador. O gordo era o escudeiro, o ajudante, a chacota.

Os tempos mudam.

Assistimos gradualmente à chegada do novo herói. Melhor, do anti-herói. O gordo agora lidera. Timidamente, mas lidera.

Agora são os gordos desastrados, com o seu "jeito para nada" que timidamente ganham o protagonismo que não procuram. Com desastre atrás de desastre vão conquistando corações. Vão dissolvendo a ideia de que os gordos serão sempre derrotados pelos atléticos.

O charme que provém da vontade de fazer bem as coisas sem as saber fazer. O esforço. A dedicação. A maneira como se mostram. Seduz.

Sinto um enorme prazer em ver uma boa comédia romântica onde o gordo rouba o "mulherão" ao capitão da equipa de futebol da "high school". O homem conquista-a sem querer. Seduz inocentemente. Faz o que sente. Dá-me gozo.

O modo quase infantil (entenda-se inocente) com que diz as coisas, com que age. è sincero. Vale reconhecimento. Vale o seu final feliz.

São divagações, eu sei, mas é a ideia que tenho.
Eu e a minha barriga sentimos isso. Já esteve maior, mas ainda lá está. Gordo. Fatty.

3 mil.

Três mil visitas. Não é nada de mais, mas fico feliz em saber que já fiz algumas pessoas ficarem a pensar.

Vamo-nos vendo por ai.

Amigos.

As pessoas assustam-me!

Todos os dias, mesmo todos os dias, vejo alguém a falar sozinho. Penso que estão doidos! Pensarão o mesmo de mim? Pensarão que eu é que sou doido por não ver os amigos deles? Aqueles que para mim não passam de imaginário e que para eles não poderão ser nada menos que realidade.

Não sei. Sinceramente nem quero saber.

Apenas quero que deixem de me assustar.

Estamos sozinhos?

Há visões, há momentos de visões e há momentos que proporcionam visões.
Não sei qual deles se aplica, mas o facto é que fui alertado para um suposto OVNI sobre Lisboa. Melhor, eram três.

Por entre gritos de medo, brados aos céus e loucura momentânea a confusão instalou-se. Teríamos finalmente companhia neste pequeno pedaço de lixo estelar?

O medo não chegou sequer a instalar-se, os brados foram substituídos por gargalhadas e a loucura continuou! Que belas luzes tem a árvore da ZON! Que bem que se vêem ao longe!

Mas fica o alerta: estamos sozinhos?

Trabalho.

Algumas pessoas são momentaneamente inspiradas por uma entidade superior ou por uma simples descarga hormonal. Essas pessoas adquirem conhecimentos úteis.

Ainda bem que os partilham.

"O trabalho fascina-me tanto que às vezes fico parado a olhar para ele".

O meu mais sincero agradecimento à mente brilhante que conseguiu pôr em palavras o que eu sinto.

João Paulo.

Andava a divagar, como sempre, pelos corredores da faculdade quando encontro o professor responsável pelas minha retenção.

O raio do homem apenas disse: "tenha cuidado, Tiago".

Que é que isto significa?

Tenho cuidado com o quê? Com as aulas dele? Com outra cadeira qualquer? Com ele? Com a pessoa que vai ao meu lado?

The question remains...

Saudade.

Tenho saudades de descer a rua pela manhã para ver o mar. Tenho saudades de voltar a correr para ir buscar o material. Tenho saudades de me fazer à água. Tenho saudades de ter histórias para contar: do peixe que escapou ou do peixe que veio comigo. Tenho saudades da brisa salgada.

Tenho saudades de ti, mar.

Eu sei...

É confuso e estranho!

Mas o meu blogue é mesmo assim!

O Ser.

Havia em certo momento, num certo lugar, uma certa coisa.

Essa coisa vivia de certa maneira, fazia certas coisas. Existia de certa forma.

Seria Ser? Seria objecto? Seria imaginação?

Perfeição.

A perfeição é imperfeita.

A solidão torna a perfeição imperfeita.

Estado d'alma.

Tudo que cessa é morte, e a morte é nossa
Se é para nós que cessa. Aquele arbusto
Fenece, e vai com ele
Parte da minha vida.

Em tudo quanto olhei fiquei em parte.
Com tudo quanto vi, se passa, passo,
Nem distingue a memória
Do que vi do que fui.


Tudo que cessa, Ricardo Reis

Nem sei porquê!

Mas...

Hey, I feel so alive and for the very first time I feel like I can fly.

Aniversário.

Não é o blog, sou eu.

Já lá vão 20 (vinte).

Ai os cabelos brancos...

Pois...

Violam mulheres?

O Saviola.

!

És capaz de violar?

O Saviola.

Filho.

Quando alguém perde os pais fica órfão, quando alguém perde o conjugue fica viúvo, a dor de perder um filho será tão grande que nem há palavras que descrevam?

Enfim...

Esteve longe dos melhores.

Mas estou enferrujado.

Sete Mundos.

A rainha dos Sete Mundos finalmente descera à terra. Os seus habitantes vislumbravam-na com uma admirável veneração.

Fazia tempo que ninguém tão importante descia ao planeta, lá do alto. Descera finalmente! Não sabia se chorar ou se rejubilar.

Dirige-se ela ao púlpito, convenientemente colocado, para mostrar a razão dali estar: -estamos em guerra - disse ela - temos que unir os Sete Mundos como nunca foram unidos e lutar pelo que acreditamos, de modo a prevalecerem os valores pelos quais nos regemos!

As gentes emocionaram-se, as gentes enraiveceram-se, as gentes foram ás tripas para terem coração.

Viveram os últimos dias antes do embarque como se fossem os últimos, despedindo-se de quem mais amavam: passeando com os filhos, fazendo amor com as esposas, dando um abraço ao pai e dando um beijo á mãe.

Para muitos seria mesmo o último dia.

Embarcaram.

Partiram.

Guerrearam.

Defenderam.

Atacaram.

Morreram.

E os que ficaram?

Choraram pelos que não voltaram.

De volta.

Apesar de uns contratempos vou manter o blog.

Faz sempre falta alguma coisa inútil para ler.

Tenho dito!

Já era de esperar.

Ai, ai. Estas férias dão cabo de mim.

Are you feeling Alive!?

Ontem foi uma noite para não esquecer!

Eu, o Zé e a Funenga fomos a Oeiras até ao Alive!09.

Começamos por andar ás voltas a "apalpar" o terreno. Foi um óptimo inicio de tarde.

Começa a música.

Eagles of Deeath Metal: óptimo som! Não estive muito atento ao concerto, mas era uma óptima a sonoridade que se fazia ouvir de fundo.

The Kooks: conhecia levemente, e deram um óptimo concerto, fazendo vibrar até os mais timidos.

Blasted Mechanism: prata da casa! Fizeram por merecer estar no palco grande!

Placebo: simplesmente espectacúlar! A música é muito mais mexida e potente ao vivo do que nos álbuns.

The Prodigy: cabeças de cartaz, diz tudo! Este sim meus amigos, foi o concerto da minha vida (até agora, pelo menos)! O som caracteristico dos Prodigy: bruto, alto e contagioso! Como não podia deixar de ser enfiei-me para o moche!
O moche num concerto destes não é para meninos! Uma palavra: loucura!

The Ting Tings: Não vi tanto como queria muito por causa dos senhores acima referidos, porém o que vi fez valer a pena ali estar. Uma das grandes bandas do momento que só pecou por não ter ido para o palco principal.

Zombie Nation: pelo que me apercebi era um DJ. O som era bom e agressivo. Como o Zé disse "parecce Prodigy sem moche". Foi uma boa maneira de acabar a noite.

Já sei onde vou começar o verão para o ano!

A palavra mais versátil da língua portuguesa.

Chega-se à conclusão que deve ser a palavra mais versátil da língua portuguesa!
O uso do vocábulo merda é uma questão de educação.
Ninguém pode negar que o utilizamos para múltiplas circunstâncias, relacionadas com muitíssimas coisas. Por exemplo:


Orientação geográfica:
-Vai à merda!

Adjectivo qualificativo:
- Tu és uma merda!

Momento de cepticismo:
- Não acredito nesta merda !!!

Desejo de vingança:
- Vou fazê-lo em merda!!!

Acidente:
- Já fizeste merda !

Efeito visual:
- Não se vê merda nenhuma!!!

Sensação olfactiva:
- Cheira a merda...

Dúvida na despedida:
- Por que não vais à merda?

Especulação de conhecimento
- Que merda será isto?

Momento de surpresa:
- Merda !!!

Sensação gustativa:
- Isto sabe a merda !

Desejo de ânimo:
- Rápido com essa merda!!!

Situação de desordem:
- Isto está uma merda!!!

Rejeição, despeito:
- O que é que esse merdas pensa?

Para descobrir o paradeiro de qualquer coisa:
- Não sei onde foi parar aquela merda ...

Interjeição comum:
- Que merda!!!

Crise das 17h30:
- Vou-me embora desta merda!!!

Futebol
- Isto parece o FCP!!!

Bom!

Não há nada como chegar a casa depois de passar a um exame oral de uma disciplina complicada e malandrar um bocado. Tudo isto antes de começar a estudar para os três exames da semana que vem...

É pena.

Mas não dá mesmo tempo.

Exames.

Baaaah!

Voar.

Um marido enganado sobe ao topo de um edificio de 6 pisos e ameaça saltar.
A polícia, tendo em conta a situação, e completamente alheia á descoberta do marido, chama a esposa do dito.
Após chegar ela esclarecce logo as coisas:
- Desce lá dai. Não sejas estúpido! Eu pûs-te uns cornos e não umas asas!

Dor de corno!

Europeias 2009.

É fantástica a ascensão do Bloco de Esquerda em tão pouco tempo. Um partido criado há tão pouco tempo já é a terceira força partidária nacional.

Não me venham dizer que é devido ao descontentamento com o Partido Socialista. Os que lá estão percebem qualquer coisa de política.

Tenho dito.

Fisíca.

Apetece mesmo ver os efeitos que a fisíca teria se eu juntasse na mesma equação as variantes apontamentos, varanda e 3º andar. Para os mais radicais tambem poderiam acrescentar a vertente professora ao invés de apontamentos.

Seria curioso ver os resultados, até porque lá em baixo está um Mercedes SLK.

Messenger.

Sabinoツ diz:
.|.
fakiú
[b] ZéDinis [/b] diz:
aim joequimg uid iu
LOOOOOOL
Sabinoツ diz:
lóli
[b] ZéDinis [/b] diz:
pnsei que nem ias prcber

Mudanças.

Para comemorar as 1000 visitas decidi fazer umas mudanças no blog.

Espero que quem cá vem goste.

Espectáculo.

Projecto Hoje - Amália.

Fui com o Zé e com o Diogo vê-los á FNAC da baixa. São qualquer coisa.

Trocas e baldrocas.

Isto de dormir á tarde e viver á noite é giro mas dá cabo de nós...

Eu sim!

Nunca te sentiste escravo da tua própria liberdade?

Da responsabilidade que ela arrasta?

Da distância que ela cria?

Do peso que ela te põe sobre os ombros?

Eu sim!

Fazes falta.

Falta-me tempo para tudo o que quero fazer.
Falta-me coragem para tudo o quero dizer.
Falta-me instinto no momento certo.
Falta-me fígado para aguentar estas noites todas.
Falta-me paciência para estudar.

Falta-me o teu sorriso.

Faltas-me tu!

Noite.

Já o sol se punha quando ela acordou. Nascera para ser assim.

O medo dos vivos sobrepunhasse ao dos mortos, escolhera a noite para viver e como modo de vida. Certamente que não era a opção mais fácil mas era a que lhe parecia melhor.

Esta noite iria ser diferente, mal sabia ela! O medo dos vivos iria ter razão de ser e nunca a mais largaria.

À noite são menos os individuos, mas o perigo era redobrado. Começou a debruçar-se sobre a sua escolha. Seria mesmo melhor viver na noite?

Uma penumbra parecia invadir o horizonte e parecia cada vez mais perto. Cercou-os!

Começaram a cair! Caiam aos dois e aos três de cada vez. Nunca sentira algo parecido. Morriam mal tocavam no chão! O terror pairava.

Sobriveveria a esta noite?

É que isto de ser morcega é lixado!

Onde está?

Fico triste quando chego a um sitio tão grande como o parque da Bela Vista para a Semana Académica de Lisboa nem uma infima parte das pessoas que lá estão andam trajadas.

Uns dizem ser porque o colete está sujo, outros poruqe a batina está rasgada, outros porque a capa está cheia de palha e outros porque os sapatos doem. Tretas! Há quem vá e sobreviva!

Onde andam aqueles rapazes de capas negras com 2 cervejas em cada mão?

Pena não ser como em Coimbra!

Lisboa: o espírito académico, onde está?

E...

E os cordeiros lobos ficaram.

Metálico.

O sorriso.

Lindo!

Chega?

Cordeiros.

A tarde ia longa. Todos estavam impacientes e, ao que parecia, o céu também.

Uma matilha de lobos negros juntava-se á sua volta. Iam sofrer, e, quais cordeiros corajosos, tentavam escapar ao inevitável, fazer frente á pequena mas feroz matilha.

O terror começava a espelhar-se nas faces dos que nunca tinham passado por um momento daqueles, enquanto que nas faces dos outros se espelhava uma certa galvanização. Os lobos começavam a atacar.

O vermelho escorria no chão, e as primeiras vitimas faziam-se notar. Os cordeiros andavam a volta, corriam desenfriadamente uns contra os outros e outros tentavam mesmo passar despercebidos.

Os sorrisos de satisfação desses lobos apenas davam mais força aos cordeiros para resistirem. O sofrimento aumentava!

Chegado o momento em que se juntavam mais cordeiros ao já mutilado grupo. Chegara a hora deles os obrigarem a fazer a marcha da morte. Chegaram a um lago.

Alinharam-nos. Iam ser afogados.

Chegado o momento as coisas pareciam ser diferentes, não iam morrer. Aos poucos começavam a transformar-se. Estavam a ficar iguais aos que mais temiam.

A transformação continua.

DURA PRAXIS SED PRAXIS

Hoje.

Hoje foi um dia bonito.

Pûs a minha primeira prótese a polimerizar e fui praxado a tarde toda.

Sofri, mas gostei! Estou academicamente baptizado!

Também estou demasiado cansado para escrever um post que prometi a alguém, escrevo-o amanhã. Prometo!

Pois...

Eu sei, o post é estúpido e sem sentido.

Jeremias.

O dia ia longo, e Jeremias estava farto de andar. Doíam-lhe os pés.

Foi então que encontrou o sitio que procurava. Brilhava imponente à sua frente. Sucumbiu à pressão e não pôde deixar de chorar.

Caiu de joelhos no chão, prostrando-se sob tão belo vislumbre, soluçando, ainda.

Fazia tempo que não via semelhante coisa, e diga-se: nunca mais foi o mesmo.

Voltou a casa.

Já de volta, comemora com a família o momento vivido, abre uma velha garrafa de vinho que sob o pó acumulado em 37 anos na cave guarda um sabor único, a esposa faz aquele arroz de pato que deixa a vizinhança a suspirar com o cheiro que emana pela janela e o filho fez aquele bolo de terra que pensa fazer maravilhas.

Todos felizes, à mesa, congratulam-se pelo momento presenciado pelo pai da família.

Jeremias deleitado pelo maravilhoso manjar, digno de um deus diga-se, vai para a cama e adormece. Sonha com o momento vivido: o seu primeiro salário.

No dia seguinte levanta-se ainda meio ensonado e vai trabalhar. É empregado de mesa.

Passou um mês.

Jeremias acorda ao lado de Maria Alberta de novo com uma vontade enorme de ir trabalhar. Era dia de ir buscar o salário. Fazia hoje dois meses que trabalhara no restaurante.

Chega ao final da tarde e Jeremias faz de novo a peregrinação feita exactamente um mês antes ao escritório do patrão para recolher tão sumarento fruto.

Desilusão.

Desta vez o momento não era mágico. Não o fez cair de joelhos. Não havia salários para ninguém.

Jeremias nunca mais sairia de casa tal foi a desilusão.

A crise é uma cabra!

Coragem.

Digo eu ao Zé: -tens coragem de ir dar um estalo ao professor?

O Zé riposta: -não!

Retorqui: -o Rentería!

Iniciais.

Caso não tenham notado, ilustres leitores, até nem tenho escrito coisas absurdamente estúpidas por aqui. Quer dizer, muitas não!

A vida ás vezes é chata, e corre ás avessas do que prevemos! Fiquei na cama só até ao meio dia, fui até uma aula prática que nunca chegou a existir, passei parte da tarde a falar sobre o Doutor Oliveira Salazar e sobre politicas com os imigrantes. Estranho, no mínimo!

Realizado o meu sonho de politica interna iríamos viver num paraíso, onde poderíamos circular calmamente com notas de 5 euros a jorrar dos bolsos sem ninguém nos assaltar ou esfaquear, acabariam os tiroteios na subdesenvolvida margem sul, o FCPorto nunca mais era campeão e acabariam as vacas nas estradas lá nos Açores.

Muito sonho eu, mas caio na dura realidade mal me convidam para as conversas de turma no "éme ésse éne" já a lua vai alta. Conversas de baixo nível alteram cada vez mais a minha noção de "baixo nível" e levam-me a novos níveis no que cabe a matéria de insultos.

E a noite vai andando, e as pessoas continuam a fazer-me cair na realidade e descer do meu pedestal imaginário e deixam-me a rebolar no chão com a dor que sinto por nada ser como idealizo, quase nada corre bem! É duro!

Não me quero voltar a esquecer de alguém que tenho negligenciado nos últimos tempos, a minha querida e amada madrinha e mulher. Para ti um enorme beijo. Tudo o que escrevi naquele pedaço simbólico de tecido tinha-me subido das entranhas.

Porto.

O Porto é campeão!

Meu Deus, que desilusão!

A coisa anda má!

Talvez nem á UEFA o Benfica vá!

Herman José.

Um dia normal.

Estou neste momento a ver o deprimente espectáculo onde a Júlia Pinheiro faz o pino com um vestido sobre o corpo. Tudo isto seguido de perto pelo Herman José, uma personagem que me fez rir ás gargalhadas na minha quase longínqua infância.

Quem não se lembra do "não havia necessidade"? Todos se lembram certamente!

Ponho-me a pensar no que sentem as crianças que assistem ao vivo ou mesmo na televisão ao referido espectáculo. O triste espectáculo da dita apresentadora, ou o jeitinho sexualmente reprovável do dito senhor, ou das roupas de ambos, quer do vestido sugestivo quer da roupa parecida ter saído de um deprimente espectáculo de circo de segunda categoria devem provocar uma certa confusão aos miúdos que saem dali certamente traumatizados.

Parecem uns reis sem trono!

Menos mal, hoje o Goucha está relativamente normal, numa sobriedade saudável quer para as crianças quer para os espectadores mais crescidos.

Estou aqui num certo momento de introspecção, a pensar na vida enquanto não aparece mais nada de jeito para fazer!

Uma autêntica seca!

Mas, de quem eu gosto nem ás paredes confesso!

Aguiar.

Quem vai ao volante do autocarro do Sporting de Braga?

O Luís Aguiar!

Ui!

A coisa está má!

A esta hora o pessoal está demasiado alegre para dizer algo de jeito!

Há quem diga que nem chegaremos a sair de casa, tão mal está a coisa! E ainda há quem diga: "eu digo-te quando estiver mal digo-te" - com tanta redundância isto não pode ir no bom caminho!

As pessoas bebem e caem, ou cairão!

Coisas más acontecem!

A noite é má!

Lambe.

A fome apertava. Fomos até à mítica cantina da minha faculdade.
Coisas fantásticas acontecem por lá!

Depois de uma discussão com a senhora que nos põe a refeição no prato por causa do tamanho da dose a fornecer, o Sebastião lá seguiu e foi posto termo ao estanque na fila.

Depois de tentar encontrar pedaços de carne por entre os muitos ossos do falecido perú resolvemos ficar por ali a conversar. Uma típica conversa de homem. Falo do futebol, claro!

Hoje era dia de festa e de mudança na faculdade, o Rei do PES foi deposto! O Dinis havera esmagado o Michael por uns largos 2-1!

No meio da discussão confusa surgiu a dúvida existêncial! Diz-se lamber ou lember? Tomando a discussão caminho menos próprios o Sebastião diz: -Opá! E o Philip Lambe? - foi o degredo, a pouca dignidade que restava á conversa caíra por terra.

Chegado a casa, e durante um serão de limpezas que só acabou agora (!) surge outra dúvida que por muito que pensemos nunca se chegará a consenso: se usamos as toalhas para nos secar quando estamos lavados (supostamente limpos) para quê pô-las a lavar? Porque não simplesmente pô-las no estendal a secar?

Estaremos assim tão limpos quando saimos do duche ou do banho?

Irónico, não?

Rolando...

Certo dia estavamos eu e o meu amigo Zé numa maravilhosa aula de Oclusão no meio de uma conversa sem nexo quando surge esta maravilhosa "coisa"!

Falta o gasóleo ao autocarro do FCPorto, como chega ele ao estádio?

O Zé não sabia!

Rolando - disse eu.

Pá, eu disse que iam ser coisas estúpidas!

Já sei!

Já sei como vou usar o blog!

P'ra escrever coisas estúpidas!

Primeiro.

Ainda nem sei bem o que começar a postar!

O meu dia foi giro!

Tive uma maravilhosa frequência de 18 páginas numa hora e meia! Óptimo!

Andei agarrado ao travian a tarde toda!

Vi o Barcelona do Messi(as) do Michael da minha turma ganhar um jogo muito puxado contra um Chelsea surpreendente!

Fui ao casino ver um amigo jogar!

Criei um blog!

Porreiro pá!

Olá!

O estudo dá cabo das pessoas.

Estou tão habituado a estudar que depois de passar 3 dias a estudar a bendita Morfologia Dentária estou num estado de exaustão tal que não me apetece sair deste sofá!

Lembro-me de criar um blog!

Ah e tal que é fixe, ah e tal que todos os amigos têm um, ah e tal que tu podes escrever o que te vem na real gana e ainda há quem leia!

Boa ideia!

Declaro oficialmente aberto o blog mais imprevisivel do meu prédio!