A rainha dos Sete Mundos finalmente descera à terra. Os seus habitantes vislumbravam-na com uma admirável veneração.
Fazia tempo que ninguém tão importante descia ao planeta, lá do alto. Descera finalmente! Não sabia se chorar ou se rejubilar.
Dirige-se ela ao púlpito, convenientemente colocado, para mostrar a razão dali estar: -estamos em guerra - disse ela - temos que unir os Sete Mundos como nunca foram unidos e lutar pelo que acreditamos, de modo a prevalecerem os valores pelos quais nos regemos!
As gentes emocionaram-se, as gentes enraiveceram-se, as gentes foram ás tripas para terem coração.
Viveram os últimos dias antes do embarque como se fossem os últimos, despedindo-se de quem mais amavam: passeando com os filhos, fazendo amor com as esposas, dando um abraço ao pai e dando um beijo á mãe.
Para muitos seria mesmo o último dia.
Embarcaram.
Partiram.
Guerrearam.
Defenderam.
Atacaram.
Morreram.
E os que ficaram?
Choraram pelos que não voltaram.
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