sexta-feira, 14 de novembro de 2014

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Curiosamente, nada disso lhe tinha alguma vez passado pela cabeça. Sentia-se como um puto de 14 anos a quem tinham dado uma playstation. Ou como um puto de 16 que vai pela primeira vez a uma discoteca. Deslumbrado. Embasbacado. Babado.

Já não existia nada daquilo, pensou. Já não pensava existir nada daquilo. Não era suposto, num mundo corrompido, existirem sentimentos tão puros, tão transparentes e desapegados.

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