segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Sem título.

Por vezes apesar de estarmos felizes existe um vazio num canto qualquer da alma. Apesar de sorrir o tempo todo existe algo que atormenta discretamente.
Admito que a primeira vez que saí da ilha para vir para Lisboa estudar custou bastante. Depois deixou de custar.
O tempo passa e o mundo vai girando. Ninguém é poupado. Ninguém...
Subitamente voltou a custar sair do ninho para voltar à metrópole. A saudade dos pais e da irmã apertam, mas há sempre a certeza de vê-los mais uma vez. Por outro lado, os avós não estão a ficar novos. Custa cada vez mais deixá-los para trás, ver as lágrimas de um adeus que pode ser o último. Custa, muito, ver duas das pessoas que me viram e fizeram crescer a envelhecer.
Não foram só avós, foram, em conjunto com o meu pai e com a minha mãe, pais.

A Mariana, a mãe, o pai, a avó Mercês e o avô João são as pessoas mais importantes do meu mundo.
A eles obrigado por tudo.

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