terça-feira, 25 de março de 2014

Romace's not dead.

Lembrando a célebre frase "Punk's not dead".

Fodasse, o romance não está morto. Não pode morrer. Nós apenas nos acomodamos. "Emperguiçamo-nos". Comigo é assim, mas apesar de tudo gosto de ser romântico. Nem que seja em relação à vida.

Vamos por partes.

Tenho uma visão muito romântica da vida. Tudo pode ser bom, tudo pode ser um poema. Escusado será dizer que levo sucessivos murros no estômago, cada vez que tenho de cair na real e aperceber-me que no final todos morremos. É justo dizer que não podemos ser românticos em relação à vida. Aqui o romance morreu.

Relativamente à outra face do ser romântico, julgo que é senso comum associar romance a amor. O amor implica romance. Se não implica para que a chama do amor se acenda, pelo menos tem que implicar para manter a chama acesa. O romance resguarda o amor. O romance protege-o. Não pode morrer.

Uma flor apanhada num jardim a caminho da casa dela ou um ramo comprado antes do encontro. Duas tostas para jantarem juntos a ver a lua no jardim ou uma refeição a dois no terraço do melhor restaurante da cidade. Um passeio ao final da tarde pela beira-mar ou uma viagem a Paris no fim-de-semana. Extremos opostos que significam o mesmo. O romance não morre.

Todos somos românticos, nalguma circunstância.
Quem nunca foi, atire a primeira pedra.

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