A tarde ia longa. Todos estavam impacientes e, ao que parecia, o céu também.
Uma matilha de lobos negros juntava-se á sua volta. Iam sofrer, e, quais cordeiros corajosos, tentavam escapar ao inevitável, fazer frente á pequena mas feroz matilha.
O terror começava a espelhar-se nas faces dos que nunca tinham passado por um momento daqueles, enquanto que nas faces dos outros se espelhava uma certa galvanização. Os lobos começavam a atacar.
O vermelho escorria no chão, e as primeiras vitimas faziam-se notar. Os cordeiros andavam a volta, corriam desenfriadamente uns contra os outros e outros tentavam mesmo passar despercebidos.
Os sorrisos de satisfação desses lobos apenas davam mais força aos cordeiros para resistirem. O sofrimento aumentava!
Chegado o momento em que se juntavam mais cordeiros ao já mutilado grupo. Chegara a hora deles os obrigarem a fazer a marcha da morte. Chegaram a um lago.
Alinharam-nos. Iam ser afogados.
Chegado o momento as coisas pareciam ser diferentes, não iam morrer. Aos poucos começavam a transformar-se. Estavam a ficar iguais aos que mais temiam.
A transformação continua.
DURA PRAXIS SED PRAXIS
Muito beim...
ResponderEliminarEsta semana será a minha vez...
Beijo*