segunda-feira, 19 de abril de 2010

deus.

O título está com letra minúsculas propositadamente.

Estamos à beira do Estoril Open e fala-se dos "Deuses do ténis". "Deuses" ou "deuses"? Poderemos retirar a divindade que os fãs atribuem a jogadores como Federer? Podemos dizer que só o nosso Deus é divino? Podemos ou devemos fazê-lo?

Acredito piamente que as pessoas que chamam aos ditos jogadores "deus" nutrem maior respeito e amor que a maior parte dos ditos crentes das grandes religiões do mundo. Temos os fãs do ténis a pagar cerca de 250 euros para assistir a um torneio que dura 9 dias, enquanto a maior parte dos cristãos nem gasta metade disso numa vida para ajudar a igreja ou o próximo. Digo cristãos da mesma forma que diria muçulmanos, judeus ou budistas.

Não gastamos tempo nem dinheiro com o nosso Deus e eles gastam centenas de euros e muitos dias com os seus deuses.

Apesar de serem realidades e dimensões diferentes quem dá uma lição a quem? Quem dá tudo pelo seu Deus? Ou deus? Quem tem um Deus e quem tem um deus?

1 comentário:

  1. Açoreano.. penso que aqui a comparaçao é aos deuses gregos.. como Zeus.. e não a Deus, Aquele em quem temos fé todos os dias. ;)

    ResponderEliminar