quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Por falar em manifestação...

A propósito de manifestações na minha rua: pessoal, querem fazer barulho façam, mas não me compliquem a vida. Não bastava já ter que andar à nora e à espera porque não há metro e os autocarros estão a funcionar precariamente (poucos, atrasados e cheios), tinha que levar com petardos rebentados à porta, cenas de pancadaria entre policia e delinquentes e com um medo constante de levar com uma pedra de calçada na cabeça.
Concordo com o facto das pessoas usarem o seu direito à greve para lutarem por um futuro melhor (e blá blá blá), mas custa-me que não percebam que o efeito que a greve teve foi mais negativo que positivo. O país parou, não produziu. Os aeroportos fecharam, ficaram lá fora os turistas que tanta falta fazem à nossa hotelaria, restauração e cultura. Os meios de transporte foram paralisados, tal como todos os que dependiam deles. À força. Há que perceber que apesar de não serem bonitas nem agradáveis, estas medidas são necessárias para garantir o cumprimento do acordo com a Troika, que é quem dá o dinheiro que faz possível colocar comida em muitas mesas. As medidas são um mal necessário.
Voltando à manifestação, falam muito da agressividade dos policias... mas o que realmente vi foram policias quietos a serem provocados, mesmo à porta de casa. Podem ter sido delinquentes que se juntaram ao evento, mas o facto é que tinham coletes identificativos de um dos blocos organizadores.
As ideias vão aparecendo, daí a estrutura do texto se calhar não ser a mais lógica.
Tivemos que pedir auxilio à Troika por uma simples razão: a governação irresponsável de que temos sido alvo nos últimos anos. Gastos acima das possibilidades e negócios ruinosos para o bolso do país, e tudo isto com um discurso optimista de que tudo iria ficar bem.
Para terminar duas coisas: governem bem o meu País e não me lixem a vida quando se quiserem manifestar.

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